sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Glândulas


As glândulas são células cuja atividade é a produção e secreção de substâncias. 

As glândulas podem ser descritas segundo diversos critérios. 

Um deles refere-se ao número de células que a constitui. 

Há glândulas formadas por apenas uma célula, as glândulas unicelulares, e outras formadas por várias células, as glândulas pluricelulares. 

Pode parecer um tanto curioso chamar de glândula um célula única, contudo, esse tipo de glândula tem um papel fundamental no funcionamento do organismo. 

Na superfície do intestino, por exemplo, encontram-se inúmeras células chamadas calciformes do epitélio intestinal, que secretam glicoproteínas. 

A substância produzida forma um muco que facilita o deslizamento do bolo alimentar e das fezes, protegendo as paredes do órgão. 

Não menos importantes são células similares presentes ao longo de todas as vias respiratórias, apesar de, nesse caso, parte do muco ser produzido por outras glândulas. 

A essa substância viscosa aderem-se pequenas partículas suspensas no ar, ficando retidas, em grande parte, já na cavidade nasal. 

As glândulas pluricelulares não são apenas um conjunto desordenado de células, mas apresentam uma estrutura organizada de órgão. 

Toda a glândula é envolvida por uma cápsula conjuntiva, da qual podem partir septos que dividem o órgão em subunidades maiores ou menores. 

Além disso, essas glândulas recebem um suprimento sangüíneo particular através de vasos que penetram o órgão, bem como suas funções estão sob influência de estímulo nervoso associado a nervos específicos. 

Tais glândulas pluricelulares originam-se a partir de uma proliferação de células do epitélio de revestimento. 

Esse conjunto de células é posteriormente revestido por tecido conjuntivo que constitui, inclusive os ductos glandulares. Outra possível classificação das glândulas relaciona-se ao destino da substância secretada. 

Nas glândulas endócrinas, o produto é lançado nos vasos sangüíneos, enquanto que nas glândulas exócrinas, a secreção chega a uma superfície epitelial livre através de ductos. 

De modo geral, nas glândulas exócrinas pode-se distinguir uma porção de células relacionadas à síntese das substâncias e outra que constitui a via de secreção. 

Um exemplo de glândula exócrina seria as glândulas sudoríparas, encontradas em toda a pele exceto na região dos lábios e da glande. 

Secretam para o exterior do corpo o que conhecemos como suor, um líquido extremamente fluido que contém alguns sais como sódio e potássio, uma concentração baixa de proteínas e alguns compostos nitrogenados como uréia, amônia e ácido úrico. Juntos às axilas e ao ânus encontramos glândulas similares, mas de maior tamanho. 

Outros células exócrinas estão associadas ao tubo digestivo. 

É caso do pâncreas que secreta enzimas, das glândulas salivares que secretam muco e enzimas, o fígado que secreta a bile. 

Além dessas, cabe citar as glândulas mamárias. 

As glândulas endócrinas produzem substâncias com função um tanto distinta das glândulas exócrinas. 

Ao contrário dessas últimas, as glândulas que lançam substâncias no sangue estão envolvidas com sistemas de integração entre as diversas parte do corpo, secretando hormônios. 

Os hormônios são substâncias que regulam as funções de determinados tecidos, estimulando ou deprimindo sua atividade. 

A hipófise, por exemplo, é um pequeno órgão situado em nosso cérebro, que produz hormônios muito importantes para o organismo como o hormônio de crescimento, vários hormônios que atuam sobre as gônadas, o hormônio para produção de leite (prolactina), entre outros tantos que atuaram sobre outras glândulas como a tireóide e a supra-renal. 

Outras glândulas endócrinas a serem mencionadas são a tireóide, as adrenais, as paratireóides e a pineal, todas secretoras de hormônios.



Glândulas Bulbo-Uretrais (ou Glândulas de Cowper)
As glândulas bulbouretrais, também conhecidas como glândulas de Cowper, são glândulas pareadas do tamanho de uma ervilha pertencentes ao aparelho reprodutor masculino. 

Ao redor dos componentes glandulares há um tecido conjuntivo que contém numerosas fibras musculares lisas e esqueléticas. 

Estão situadas atrás da uretra, desembocando bem próximo a sua origem, logo após a próstata. 

Essas glândulas secretam algumas substâncias mucosas antes da emissão do líquido seminal. 

Alguns estudiosos propuseram que tais substâncias seriam importantes na lubrificação do pênis e da vagina durante a relação sexual. 

Contudo, a quantidade de fluído secretado é muito reduzida e, portanto, esta seria uma hipótese pouco consistente. 

Dessa forma, ainda permanecem dúvidas quanto a função das glândulas bulbouretrais. 

Apesar da quantidade de fluído produzido pelas glândulas bulbouretrais ser pequena, em geral, alguns espermatozóides estão presentes nesse líquido que antecede a ejaculação. 

Essa é a principal causa da falha do método anticoncepcional do coito interrompido. 

Pois, mesmo antes do homem ejacular, ocorre a liberação de gametas que podem fecundar o óvulo.


Glândulas Lacrimais
São um grupo de glândulas serosas que estão localizadas na borda superior externa da órbita ocular. 

Elas desembocam por meio de oito a dez canais no fundo-de-saco superior, formado pela confluência da conjuntiva que reveste o olho com a que cobre posteriormente a pálpebra. 

As glândulas lacrimais são constituídas por células serosas que produzem uma secreção salina, com a mesma concentração de cloreto de sódio que a do sangue. 

Essa secreção também contém uma enzima que digere a cápsula de certas bactérias, a lisozima. 

Desta forma as lágrimas limpam o olho de partículas maiores, com seu fluído constante, e de microrganismos. 

A secreção lacrimal continuamente produzida dirige-se para as carúnculas lacrimais, que são elevações situadas no canto interno do olho. 

Nessa região há um sistema de ductos lacrimais que desembocam no meato nasal superior. 

Por isso que nosso nariz fica congestionado quando choramos.



Glândulas Paratireóides
Pequenas glândulas endócrinas associadas à tireóide. Localizam-se na face posterior desta, em geral no interior da cápsula de tecido conjuntivo que envolve a tireóide. 

Estão presentes em número de quatro e não ultrapassam 0,2 g. de peso. Sua função é a secreção de paratormônio, que, ao controlar a absorção de cálcio pelo intestino, a excreção de cálcio pelos rins e a liberação de cálcio pelos ossos, regula a concentração deste íon no líquido extracelular. 

Histologicamente, as glândulas paratireóides do ser humano são formadas por dois tipos de células: as células principais e as células oxífilas. 

Freqüentemente, ainda há tecido adiposo no interior das paratireóides. A maioria dos mamíferos possui apenas células principais constituindo as paratireóides. 

Mesmo no homem, elas são as células mais numerosas nas glândulas em questão. As células principais têm forma poliédrica e contêm numerosos grânulos citoplasmáticos, principalmente na porção voltada para um capilar sangüíneo. Estes grânulos, de forma irregular e visíveis apenas ao microscópio eletrônico, são considerados grânulos de secreção. 

O ser humano possui, além das células principais, células oxífilas em suas paratireóides. 

Estas células aparecem por volta dos sete anos de idade e aumentam em número no decorrer dos anos. Ainda especula-se sobre sua função. 

A regulação da secreção de paratormônio pelas células principais dá-se somente pela concentração de cálcio no sangue. 

Não há qualquer influência de outro hormônio, nem tampouco de atividade nervosa, envolvidos na regulação da atividade paratireoideana. 

O paratormônio age sobre no epitélio intestinal, promovendo um aumento da absorção de cálcio. 

Além disso, ele exerce influência sobre a reabsorção óssea e sobre a reabsorção de fosfato pelos túbulos contorcidos proximais do rim, com conseqüente eliminação de cálcio por eles. O excesso de atividade paratireoideana (hiperparatireoidismo) causa a descalcificação dos ossos - que se tornam frágeis e quebradiços - e excesso de cálcio no plasma, sendo freqüente a deposição patológica deste íon no rim e nas artérias. 

A baixa atividade paratireoideana causa queda do cálcio plasmático, causando aumento da excitabilidade do sistema nervoso devido à falta do íon. 

Surgem contrações espasmódicas da musculatura e convulsões generalizadas (tetania). Além disso, a deficiência de reabsorção óssea torna os ossos mais densos e mineralizados.



Glândula Pineal
Também chamada de corpo pineal ou epífise, é uma glândula cônica e achatada, localizada acima do teto do diencéfalo, ao qual se une por um pedúnculo. 

No homem adulto, mede aproximadamente 5 por 8 mm. Histologicamente, é formada por vários tipos de células, entre as quais se destacam os pinealócitos e as células intersticiais. 

Tais células aglomeram-se irregularmente em cordões ou folículos, separados por septos de tecido conjuntivo, contendo vasos sangüíneos. 

Externamente, o órgão é revestido pela chamada piamáter, da qual partem as lâminas de tecido conjuntivo. Os pinealócitos possuem grandes núcleos de forma irregular e nucléolos bem distintos. 

As células estendem longos e sinuosos braços, que vão terminar nos septos conjuntivos vasculares, onde formam terminações dilatadas. 

As células intersticiais, localizadas entre os cordões ou lóbulos de pinealócitos e nas áreas vizinhas aos vasos sangüíneos, possuem núcleos alongados e prolongamentos com grande quantidade de delgados filamentos. 

Estas células são consideradas por alguns autores como células da neuróglia. 

Além desses dois tipos de células, a glândula pineal ainda possui grande número de fibras nervosas que atravessam todo o tecido. 

Desde sua descoberta, a glândula pineal tem sido centro de debate e polêmica. Mas apesar de suas funções ainda serem controvertidas, parece não haver mais dúvida quanto ao importante papel que exercem na regulação dos ciclos circadianos (principalmente do sono) e das funções sexuais e reprodutivas. 

Os estudos de anatomia comparada revelaram que a pineal é um remanescente do que foi o terceiro olho, no alto da cabeça, nos animais inferiores. 

Quando a glândula pineal é removida em animais inferiores, ou seus circuitos nervosos seccionados, observa-se uma perda da fertilidade sazonal dos animais. 

Apesar de ainda não totalmente esclarecido, imagina-se que o mecanismo que gera a atividade sexual sazonal de muitos animais (importante para que os descendentes nasçam em épocas favoráveis do ano: primavera e verão) relaciona-se com a quantidade diária de luz vista pelos olhos. 

Através de circuitos nervosos que partem dos olhos, os impulsos são transmitidos à pineal, onde podem, dependendo de sua duração, ativá-la. 

No inverno, quando os dias são curtos, a glândula pineal é ativa e secreta melatonina e outras substâncias que vão atuar sobre a hipófise anterior. 

Nesta, inibem a secreção dos hormônios gonadotróficos. A ausência destes hormônios, por sua vez, suprime a atividade gonadal. 

Fica assim, suprimida a atividade reprodutiva dos animais. 

Após cerca de quatro meses de disfunção, os dias mais longos exercem um efeito inibitório sobre a atividade pineal. 

A hipófise volta então a secretar hormônios gonadotróficos e as gônadas passam a funcionar normalmente, prontas para a atividade da primavera. No homem, a função da glândula pineal ainda não está completamente esclarecida. Sabe-se, contudo, que a secreção de melatonina está relacionada aos ciclos circadianos, principalmente do sono. A secreção do hormônio ocorre à noite, na escuridão, e é suprimida na presença de luz. Alguns pesquisadores acreditam que há uma íntima relação entre a melatonina e a atividade do sistema imunológico do ser humano. Atribuem a crescente incidência de câncer na população humana à diminuição da secreção de melatonina devido à exposição aumentada do homem à luz artificial. Além disso, a melatonina também parece exercer alguma influência sobre as funções reprodutivas, pois tumores pineais estão associados ao aumento ou diminuição da atividade gonadal. 

Por último, a melatonina parece estar relacionada, através de um mecanismo intrincado e ainda não bem elucidado, com o processo de envelhecimento. Muitos autores não consideram a glândula pineal uma glândula endócrina no sentido tradicional. Classificam-na como transdutor neuroendócrino, isto é, como um órgão que converte impulsos neurais (impulsos luminosos) em descarga hormonal.



Glândulas Salivares
São glândulas localizadas na região facial, secretam a saliva. 

Pequenas glândulas salivares são encontradas esparsas na mucosa da cavidade oral. 

Existem também três pares de glândulas salivares, chamadas de maiores. 

As parótidas, as submandibulares e sublinguais. 

A unidade morfofuncional dessas glândulas são os adenômeros. Os adenômeros possuem uma parte secretora, formada por células epiteliais glandulares, e por ductos intercalares, estriados e excretores. 

O conjunto todo é envolto por uma cápsula de tecido conjuntivo. As glândulas recebem a irrigação sangüínea, linfática e nervosa por um único lugar, denominado de hilo. São intensamente irrigadas pelos capilares sangüíneos. 

A saliva secretada pelas glândulas salivares contém água e glicoproteínas, entre elas a mucina, que lubrificam os alimentos e a boca, mantendo-a úmida. 

Outra substância presente na saliva é a ptialina, uma enzima protéica que digere amidos. Calcula-se que setenta por cento do amido ingerido sejam hidrolisados pela ptialina. Além de iniciar o processo digestivo, a saliva também auxilia na higiene oral de várias formas. 

Nela são secretados íons tiocianato e várias enzimas proteolíticas, a mais importante destas enzimas é a lisozima que digere a parede de certas bactérias deixando-as mais vulneráveis. 

Estas substâncias químicas possuem uma ação bactericida. A saliva também contém anticorpos protéicos que destroem as bactérias presentes na boca inclusive as que provocam as cáries dentárias. 

O próprio fluxo salivar remove as bactérias e as partículas alimentares que poderiam servir de substratos para estes organismos patogênicos. 

A secreção de saliva é estimulada por vários fatores: a presença de alimentos na boca, estímulos olfativos, por exemplo o cheiro dos alimentos. 

Estas mensagens são transmitidas às glândulas salivares via sistema parassimpático e simpático. 

A maior parte de saliva secretada na boca é produzida pelas glândulas submandibulares (cerca de setenta por cento), vinte e cinco por cento corresponde às glândulas parótidas e o restante, cinco por cento, provêm das sublinguais.




Glândulas Sebáceas
Estão localizadas na derme e seus ductos geralmente desembocam na porção terminal dos folículos pilosos. 

Porém no lábio, na glande e pequenos lábios da vagina, os ductos abrem-se diretamente na superfície da pele. 

Nas regiões da palma da mão e da sola dos pés não há glândulas sebáceas. São glândulas alveolares e geralmente vários alvéolos desembocam num ducto curto. 

Os alvéolos são formados por uma camada externa de células epiteliais achatadas, essas células proliferam e diferenciam-se em células arredondadas, cheias de gotículas de lipídeos. 

Os núcleos dessas células degeneram e as células mais centrais do alvéolo se rompem, liberando o produto de excreção da glândula. 

Como a secreção dessas glândulas só se dá pela morte das suas células, diz-se que é uma glândula holócrina. 

A secreção sebácea é uma mistura de lipídeos e sua atividade é influenciada pelos hormônios sexuais. 

As glândulas coccígeas das aves aquáticas são glândulas sebáceas modificadas, cujo produto de secreção é espalhado pela própria ave sobre as penas, tornando-as impermeáveis à água e facilitando a sua flutuação.




Glândulas Sudoríparas
As glândulas sudoríparas são encontradas em toda a pele, com exceção de certas regiões como a glande. São glândulas tubulosas simples. 

Seu ducto é mais estreito que a sua porção secretora e não é ramificado. 

A porção secretora localiza-se na derme. O suor secretado pelas glândulas é uma solução extremamente diluída, que contém algumas proteínas que são secretadas por um tipo de células. 

Há também sódio, potássio, cloreto, uréia, amônia e ácido úrico, produtos da secreção de outro tipo de células. 

Ao atingir a superfície da pele o suor evapora-se provocando a queda da temperatura. Alguns produtos de secreção são eliminados através do suor. 

Além deste tipo de glândula sudorípara há, nas axilas, na região perianal e pubiana e na auréola mamaria glândulas sudoríparas apócrinas. 

São glândulas maiores e com a região secretora dilatada e localizada na hipoderme. Seu ducto é igual aos das outras glândulas mas, desembocam num folículo piloso. 

A secreção dessas glândulas é ligeiramente viscosa e sem cheiro, mas adquire um odor desagradável e característico pela ação das bactérias da pele. 

Na mulher, as glândulas axilares modificam-se durante o ciclo menstrual. 

Admite-se que as glândulas do cerúmen do ouvido sejam glândulas sudoríparas modificadas.



Glândulas Supra-Renais
Glândulas endócrinas em forma de lua achatada, situadas uma sobre cada rim. São também chamadas de adrenais e secretam vários hormônios, entre os quais destacam-se a aldosterona, a adrenalina (ou epinefrina) e a noradrenalina (ou norepinefrina). 

Sua função básica está relacionada à manutenção do equilíbrio do meio interno, isto é, da homeostase do organismo, frente a situações diversas de modificação desse equilíbrio (tensão emocional, jejum, variação de temperatura, infecções, administração de drogas diversas, exercício muscular, hemorragias, etc.). 

Possuem íntima conexão com o sistema nervoso. Embriologicamente, cada supra-renal é formada por dois tecidos embrionários diferentes, dos quais resultam as duas camadas da supra-renal: a mesoderme origina o córtex e a neuroectoderme a medula da glândula. 

Muitos autores consideram córtex e medula da supra-renal como sendo dois órgãos distintos. O córtex, camada externa da glândula, é amarelado e compõe-se de três camadas concêntricas de células. Na camada externa, abaixo da cápsula conjuntiva que envolve cada adrenal, as células cilíndricas dispõem-se em agrupamentos globosos envolvidos por capilares. 

É a chamada zona glomerulosa do córtex supra-renal. Abaixo dela, encontramos cordões paralelos de células poliédricas, que contém grande número de gotículas lipídicas em seu interior. 

É a chamada zona fasciculada do córtex supra-renal. 

A região interna do córtex é denominada de zona reticulada e compõe-se de uma rede de pequenas células, cujo contorno freqüentemente é irregular. 

Funcionalmente, a camada glomerular produz e secreta aldosterona, enquanto que as outras duas camadas produzem glicocorticóides (cortisol e corticosterona) e hormônios sexuais. 

A medula da glândula supra-renal é constituída por células poliédricas dispostas em cordões. 

Estes formam uma malha ricamente vascularizada. Cada célula medular possui um pólo voltado para um capilar, onde também ocorre a inervação da célula, e um pólo voltado para uma vênula, no interior da qual é lançada a secreção. 

Existem, na medula adrenal, dois tipos de células: umas secretam adrenalina, as outras noradrenalina. 

Tais hormônios são secretados em resposta à estimulação simpática e são considerados como hormônios gerais. 

Liberados em grandes quantidades depois de fortes reações emocionais como, por exemplo, susto ou medo, estes hormônios são transportados pelo sangue para todas as partes do corpo, onde provocam reações diversas, principalmente constrição dos vasos, elevação da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos, etc. 

Tais reações resultam, entre outras, no aumento do suprimento de oxigênio às células. 

Além disso, a adrenalina, que aumenta a glicogenólise hepática e muscular e a liberação de glicose para o sangue, eleva o metabolismo celular. 

A combinação dessas reações possibilita, por exemplo, reações rápidas de fuga ou de luta frente a diferentes situações ameaçadoras. 

Ao contrário do córtex supra-renal, que lança seus produtos continuamente na circulação, a medula acumula os hormônios produzidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário